domingo, 17 de julho de 2016

A alma farta pisa o favo de mel, mas para a alma faminta todo amargo é doce. Provérbios 27.7



Hoje, como um lampejo, este versículo se fez vivo para mim;
A alma farta pisa o favo de mel,
Ninguém deveria receber demais coisa alguma, ao ponto de não enxergar o valor delas,
Mas a alma faminta todo amargo é doce,
Ninguém deveria ser tão escasso, a ponto de não enxergar o valor de si mesmo.
Fiquei pensando...
Nunca se dê muito para ninguém (amor, presentes, elogios, atenção),
Nem para seus amigos, cônjuge ou filhos. Vou explicar.
Você dando tudo, não só mima demais o outro, como tira dele a oportunidade de se dar.
A oportunidade de sentir falta, sentir saudade, de valorizar o que recebe,
Tira-o a visão de comunidade, a lei mais velha do mundo...
Que para recebermos, temos que dar primeiro.
O outro também precisa contribuir, precisa se sentir parte, precisa ser participante,
Pra ser melhor pra si mesmo, para quem o cerca e para um mundo melhor.
Entendo que a vida sempre nos chama ao equilíbrio.
Dê amor, mas deixe outros darem também.

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