sábado, 18 de julho de 2015

Deixe seu jardim reflorir!



Quem nunca teve um grande amor???
Quem nunca se apaixonou perdidamente?
Jurando que largaria tudo, deixaria tudo para trás pelo bem amado?
Ah todos têm uma história pra contar...
E sempre começa com “Uma vez”,
Ah quem nunca teve essa vez?
Que parecia parar o tempo... E parou!
Parou, pelo menos da maioria dessas "vezes" que escuto,
Sempre costumam vim acompanhados com um suspiro,
Passado contato como de quem já está curado,
Mas basta olhar para as cicatrizes fechadas,
E ainda sente uma dor, não uma dor exposta, talvez uma dor calada,
Um aperto de um amor que machucou,
Que foi tão grande, e tão intenso,
Que quando se foi deixou um vazio do mesmo tamanho ocupava.
E parecia que tínhamos perdido o chão, as estrelas caído,
E o sol poderia está brilhando quanto tivesse,
Ainda pareceria o dia mais nublado.

Ah quem nunca sofreu de amor....
Quem nunca quase morreu e do abismo quase caiu,
E sentiu vontade de sumir, de fugir de si mesmo,
E viajava de avião, de trem, de carro, navio,
As mais lindas paisagens, festas, gente bonita, sorrisos para todos os lados,
E nada adianta, parece que nada é capaz de amenizar, diminuir a dor,
Um tapinha, uma saída com os amigos... Não! Dói demais!
E me pergunto, porque a maioria que vivem esse grande amor,
Se perdem, o amor de um se acaba, ou algum vendaval bate e estraga tudo?

E o que parecia tão belo, um bem mais precioso que Deus o agraciara,
Joia rara, jardim florido que tinham orgulho de falar, de mostrar aos amigos
Capaz de perfumar toda a casa...
E então de repente o que aos olhos era tão sólido,
Como um sonho ao amanhecer se acaba.
Deixando apenas o vazio do tamanho do espaço que ocupava...
E era grande demais.

E a dor tão intensa vai se mortificando no próprio ser,
Novos planos criam espaços, calendários são reescritos,
Agendas indo pro lixo, novas cores nas paredes, novas roupas chegando,
E tudo o mais vai esfriando, incluindo a vontade de amar alguém,
O olhar fica orgulhoso, um extinto natural de proteção,
Vai criando barreiras naquele jardim já morto.

O corpo pode dançar, o espirito se alegrar, mas o coração,
Ah o coração fica recluso,
O medo de se machucar, a mágoa de ter se sido traído pelos próprios sentimentos, De ter confiado o seu melhor, e perdeu, não somente o jogo,
Mas até as cartas e as mãos pareceram atadas.
Não seria enganado novamente.

Porque acredita de novo? Porque abrir a janela do coração?
E um voto em secreto é traçado,
Promessa muda de quem não seria bonzinho de novo,
De quem não permitiria tantas boas intenções de sua alma,
Serem trocadas por caixas vazias e lágrimas.

E o jardim fica trancado, não rega e nem deixa ser regado
E vai vivendo, vai sorrindo com os restantes dos terrenos
Vai aprendendo a viver com um pouco de amor, uma paixão passageira
Compartilhando a vida com pessoas legais,
Que poderiam até reflorir aquele jardim ainda mais,
Porém lhe nega essa oportunidade.


Quem nunca teve um grande amor? Quem nunca se machucou?

Se seu jardim um dia sofreu com a seca, ou um vendaval veio e destruiu tudo,
Não o feche. Simplesmente abra!
E deixe a chuva regar, os orvalhos umedecerem a terra,
Deixe o jardineiro Jesus arar essa terra...
Novas flores serem semeadas, novas arvores serem geradas,
As vezes é necessário podar para que o renovo do Criador venha!

"Porque a glória da segunda casa, será maior que a primeira!" Ageu 2:9

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